Segundo o doutor Drauzio Varella, Síndrome de Down é uma alteração genética causada por uma divisão celular atípica. As pessoas apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores e comprometimento intelectual.
Ainda no útero materno, a criança é acometida pela síndrome. Trata-se de uma condição genética, uma vez que a maioria dos indivíduos possuem 46 cromossomos em suas células, enquanto o portador da síndrome apresenta 47, em todas ou na maioria das células.
A Causa da Síndrome de Down é tratada como Trissomia do cromossomo 21.
As pessoas com Síndrome de Down apresentam comprometimento cognitivo e possuem algumas características físicas em comum. Contudo, as características físicas familiares são preservadas, fazendo cada um ser único e distinto dos demais.
Quanto ao desenvolvimento do portador da Síndrome de Down, cada um tem seu próprio ritmo, e como qualquer criança, deve ser considerado e estimulado, evitando comparações.
O portador de Síndrome de Down pode apresentar comorbidades como malformações cardíacas, alterações visuais e auditivas, anormalidades gastrointestinais, apneia obstrutiva do sono, otites, infecções respiratórias, distúrbios da fala, entre outras.
Nesse contexto, a criança com Síndrome de Down necessita de estímulos precoces, tendo em vista promover os potenciais de cada indivíduo.
Cada indivíduo poderá apresentar uma necessidade e tratamentos singulares, a depender das necessidades específicas de cada indivíduo. Com programas de intervenção precoce, formado por educadores especiais e um time de terapeutas especializados, é possível oferecer melhor qualidade de vida à criança com a condição genética.
Acompanhamentos periódicos são importantes, na medida que ajudam a identificar problemas cardiovasculares, visuais, auditivos, gastrointestinais e endocrinológicos que o paciente possa vir a desenvolver. Essa iniciativa contribui para que a criança tenha uma vida saudável e longeva.
A sociedade tem se mostrado mais aberta para acolher o portador da Síndrome de Down. Contudo, ainda é árduo o trabalho de todos.
A Independência da criança, adolescente e adulto acometido pela síndrome é o que se busca, uma vez que na sua maioria são pessoas capazes de produzir, se relacionar e ter sua própria vida sem dependência dos familiares.
O acesso aos recursos e suporte necessários para o seu desenvolvimento e a sua inclusão social são direitos do portador da Síndrome de Down, é necessária a conscientização dos familiares e da sociedade com um todo da condição genética do portador.
Somente a inclusão social pode trazer avanços na educação e na inserção do portador da Síndrome de Down ao mercado de trabalho.
Acompanhamento médico, terapias específicas, escolas especializadas são direitos dos portadores da Síndrome de Down, e quem deve avaliar a necessidade do indivíduo é o médico que o acompanha em conjunto com seus familiares.
Por isso, se algum direito da criança com Síndrome de Down for negado ou mesmo limitado, o judiciário pode ser a alternativa para a garantia de tais direitos.
Estamos juntos na luta pela conscientização, garantia dos direitos e independência dos portadores da Síndrome de Down.
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